Perdeu as contas? Contamos todos os 43 títulos da lista de Daniel Alves

Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio dá um "F5" no abarrotado currículo do baiano que contabilizava melões e até baratas durante infância na lavoura antes de abrir contagem para a maior coleção de conquistas entre os jogadores de futebol

 

Capitão sem troféu no torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o veterano Daniel Alves guardará a medalha de ouro conquistada no triunfo por 2 x 1 sobre a Espanha no sábado, no Estádio Internacional de Yokohama, como o 43º título na carreira. 

São 42 como profissional e 1 nas divisões de base. O baiano nascido e criado na Comunidade de Umbuzeiro, distrito de Salitre, no município baiano de Juazeiro, é o maior colecionador de glórias na história do futebol. Falta apenas uma recordação na sala de troféus: a Copa do Mundo. 

Obcecado, ele pretende disputá-la, no Catar, a partir de 21 de novembro de 2022, quando terá 39 anos e meio. Medalhista mais velho na história do futebol masculino, Daniel Alves confirmou a fama de talismã do Brasil em decisões contra a Espanha. 

Em 2003, deu o cruzamento para o gol de Fernandinho na final do Mundial Sub-20 contra a Fúria. Em 2019, era titular na vitória por 3 x 0, no Maracanã, na decisão da Copa das Confederações. Neste sábado, foi dele o esforçadíssimo cruzamento para o gol de Matheus Cunha. 

Vacilou na marcação de Oyarzabal no empate da Espanha, mas viu Malcolm decretar o bi. Líder e atleta exemplar, Daniel Alves disputou todos os minutos da campanha do Brasil nos Jogos de Tóquio. Um dos poucos intocáveis. Não foi substituído em um só jogo.

 Nos momentos cruciais, assumiu a responsabilidade. Foi o primeiro a bater o pênalti na semifinal contra o México, em Kashima. Converteu o dele, colocou pressão no adversário e diminuiu o peso nas costas dos jovens jogadores do Brasil. 

Reinier, autor da última cobrança naquele confronto, tem 19 anos, ou seja, metade da idade do tiozão da turma. Iluminado, Daniel Alves cresceu na lavoura. Costuma contar que acordava às 5h da manhã para trabalhar com o pai, seu Domingos. Ajudava na colheita do ganha pão do primo Alex Alves. Contava a produção de melões. 

À noite, a conferência era outra. Segundo ele, enquanto as famílias normais contavam carneirinhos, ele e os irmãos checavam as baratas...





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