Craques para sempre: Mário Sérgio, o vesgo

Mário Sérgio Pontes de Paiva era muito maluco, surgiu como endiabrado ponta esquerda do Vitória e o seu o auge foi no São Paulo já no meio-campo.
Tão maluco que deu tiros numa dessas pressões de torcida em ônibus, acho que em Marília. Se fôssemos traçar um parâmetro dele com Casagrande eu diria que o Vesgo foi craque e nunca teve uma chance na Globo apesar de ter criado a frase mais inteligente do meio esportivo dos últimos 50 anos: “não deixar o adversário gostar do jogo”. 

Casagrande foi um jogador tipo Neto, outro falsário, nota cinco e meio. Mário era tão doido que no vestiário da Fonte Nova, na Copa União de 87, enquanto o Titio Orlando Fantoni lhe fazia orientações táticas ele simplesmente jogou a camisa no chão e foi embora pra casa. Foi a sua inusitada despedida da carreira - brilhante- de jogador de futebol! 

(Esta foto compilei do grupo na Web, Museu Esportivo). 
Marco Antônio De Paula Franco

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