Caboclo se diz inocente, abre o jogo sobre trocar Tite e boicote à Copa América e garante que voltará a presidir a CBF

 

Rogério Caboclo, que foi afastado da presidência da CBF pela Comissão de Ética da entidade devido a uma acusação de assédios moral e sexual feita por uma funcionária, falou com exclusividade ao ESPN.com.br. E afirmou ser inocente, negou uma série de informações que circularam nos últimos dias em relação aos jogadores e à comissão técnica da seleção brasileira e ainda garantiu que voltará a presidir o órgão que comanda o futebol nacional, mantendo assim seu projeto para a Copa do Mundo de 2022. 

 “Os jogadores nunca falaram em boicotar a Copa América, em nenhum momento isso aconteceu [citando a reunião com os atletas]. E eu nunca quis trocar o Tite, a comissão técnica. 

Nós estaremos todos juntos na Copa de 2022, e para vencer”, disse o dirigente, por telefone, à reportagem nas primeiras horas da tarde desta segunda-feira (7), véspera do jogo contra o Paraguai pelas eliminatórias para o Mundial a ser disputado no Catar e do esperado pronunciamento dos atletas e de Tite sobre a competição continental e a crise na CBF - ele já havia falado brevemente com a reportagem na última sexta-feira. Caboclo não quis entrar em detalhes sobre a acusação de assédio, motivo que o levou a ser afastado da presidência, a princípio, por 30 dias. 

 “Eu não posso falar nada sobre isso porque tudo será tratado na minha defesa. Eu sou inocente. Tenho absoluta certeza de que vou provar isso. E não há dúvida nenhuma de que voltarei [à presidência da CBF]. A minha família toda está me apoiando, minha mulher, meu filho, meus pais, minha ex-mulher”, disse. 

 O dirigente ainda negou que seus familiares o teriam orientado a renunciar ao posto de presidente da CBF.



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